Voos em Queda. Milhares de Empregos em Risco na Holanda e no Mundo
A pandemia COVID-19 fez com que o número de passageiros das companhias aéreas caísse 60 por cento em 2020, disse a organização internacional de aviação ICAO num relatório na passada sexta feira. Restrições de viagens estão em vigor em muitos países desde a eclosão da crise covid. Schiphol a um terço da capacidade.
As companhias aéreas transportaram cerca de 1,8 mil milhões de passageiros no ano passado, levando a indústria da aviação civil ao nível de 2003. Em 2019 eram 4,5 mil milhões de passageiros, de acordo com a ICAO. A tendência de queda deve continuar ou mesmo acelerar no trimestre actual.
Em termos percentuais, o número de voos domésticos diminuiu para metade em 2020. O número de ligações internacionais diminuiu 74 por cento. Ao todo significa prejuízos de 306 mil milhões de euros para as empresas. Aeroportos e prestadores de serviços de navegação aérea também sofreram perdas: 95 e 11 mil milhões de euros respectivamente, de acordo com a ICAO.
A situação actual, segundo a organização internacional da aviação civil, ameaça a viabilidade financeira do sector e também suscita temores de perda de milhões de empregos em todo o mundo. A recuperação do sector depende do sucesso das campanhas de vacinação, já iniciadas em vários países.
Schiphol
Apesar dos conselhos de viagem negativos, uma média de 35.000 pessoas ainda usam o Aeroporto de Schiphol todos os dias. Isso é evidente pelos números que o BNR Nieuwsradio solicitou a Schiphol e à organização EUclaim.
A agência noticiosa NU.nl informou no início desta semana que há uma média de 460 passageiros que viajam para a Holanda a partir de vários aeroportos do Reino Unido todos os dias. Na Tweede Kamer há vozes que pedem a proibição de voos do Reino Unido por causa da mutação britânica do vírus, sendo que o governo actualmente não é a favor dessa proibição.