A polícia realizou 150 detenções no domingo durante uma manifestação proibida na Museumplein em Amsterdam contra as medidas de combate à pandemia, informou a polícia na noite de domingo. Também no sábado houveram 58 detenções no mesmo local e pelas mesmas razões.

O protesto do grupo Nederland in Verzet foi anunciada com antecedência através das redes sociais. A acção foi dirigida contra a burgomestre de Amsterdam, Femke Halsema, sob o título "Koffiedrinken voor vrijheid", beber um café pela liberdade.

O município deu permissão para o protesto no Arena Park como local, mas já era esperado que os manifestantes fossem para a Museumplein porque este também foi declarado pelos mesmos como o local do evento.

Cerca de trezentos manifestantes reuniram-se na Museumplein. O município, polícia e justiça emitiu então uma ordem de emergência. A área já havia sido designada como área de risco de segurança no sábado devido ao protesto anunciado.

Na tarde de domingo, a Unidade Anti-Motim (ME) da polícia interveio. Um canhão de água foi usado para afastar os manifestantes. Depois da a manifestação ter sido dissolvida, o ambiente continuou inquieto por várias horas nas ruas circundantes da Museumplein. Por volta das 17.30h, a paz voltou e a polícia deixou o local.

Sábado

Uma manifestação no mesmo local também foi dissolvida no sábado. Um canhão de água foi igualmente usado. Depois da polícia informar que seriam realizadas detenções, o grupo de mais de mil manifestantes percorreu a cidade numa procissão saindo da Museumplein. Mais tarde o grupo foi cercado pela polícia de choque, ao regressar à Museumplein.

58 pessoas foram então detidas, embora já colocados em liberdade, disse um porta-voz da polícia no domingo.

Segundo a polícia, a libertação depende do facto de as pessoas terem sido detidas anteriormente, se há multas por processar ou se o Ministério Público vai acusar. Este último acontece, por exemplo, se tiver sido cometida violência contra a polícia.