A D66 não quer a construção de uma nova pista no Aeroporto de Schiphol. O espaço já foi disponibilizado pela empresa que gere as instalações para esta sétima pista, mas o partido do Governo não acha que qualquer expansão de Schiphol seja realista neste momento.

“Os problemas com a nossa natureza, o clima e a poluição sonora são muito grandes”, diz o deputado Raoul Boucke do D66.

O deputado acredita que devem ser dadas certezas aos moradores dos municípios em redor do aeroporto. Segundo ele, um segundo Kaagbaan deve dar lugar à construção de mais casas na Randstad.

A chegada da sétima pista, que deve ser localizada ao lado da actual Kaagbaan, encontra resistência há anos. Aldeias e cidades sob a rota de aproximação, como Rijsenhout, temem mais incómodos com a passagem de mais aviões. Schiphol quer manter a opção de pista extra aberta, porque o aeroporto espera que o tráfego aéreo volte ao nível anterior à crise corona.

Os partidos da coligação de governo VVD, D66, CDA e ChristenUnie escrevem no seu acordo de governação que Schiphol deve permanecer um centro internacional. “Ao mesmo tempo, deve-se prestar atenção à redução dos efeitos negativos da aviação sobre as pessoas, o meio ambiente e a natureza”, segundo o documento.

A Câmara dos Deputados vai continuar a debater a aviação nos próximos tempos.