A FNV está a preparar uma greve nacional nas creches e infantários a 8 de Julho. Desta forma, o sindicato quer chamar a atenção para a pressão do trabalho no sector.

No início desta semana, as duas organizações de creches e infantários, a Brancheorganisatie Kinderopvang (BK) e a Branchevereniging Maatschappelijke Kinderopvang (BMK) chegaram a um acordo com o sindicato CNV. A FNV continua a não estar satisfeita com as propostas apresentadas.

Um aumento salarial de 3% foi negociado no acordo colectivo de trabalho (CAO). "Isso soa bem", diz a directora da FNV, Debbie van Leiden. “Mas o principal motivo da greve é porque o CAO assinado não traz soluções para a pressão de trabalho no curto prazo”.

De acordo com a FNV, são feitas apenas referências a soluções de longo prazo, enquanto o sindicato acredita que os empregadores devem garantir que a carga de trabalho seja reduzida o mais rápido possível.

De acordo com um porta-voz da FNV, os pais vão ser informados pela instituição de acolhimento das suas crianças sobre as consequências da greve. As consequências serão diferentes por localidade, dependendo de quantos funcionários participam da greve. É intenção da FNV fornecer serviços mínimos para pais com profissões essenciais.

No dia 1 de Julho já há um dia de greve das creches e infantários em Noord Holland e no sul de Flevoland, em que participam 132 instituições locais. As greves programadas em outras regiões foram canceladas.