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Portugueses na Holanda

O principal meio de informação em português na Holanda. Notícias, informação e ponto de encontro da comunidade portuguesa.

Portugueses na Holanda

O principal meio de informação em português na Holanda. Notícias, informação e ponto de encontro da comunidade portuguesa.

Nós Por Cá - Marisa Monteiro

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Nós Por Cá, com: 

Marisa Monteiro Borsboom, de 40 anos. Advogada com escritórios em Portugal e General Counsel (CLO) da MQM Legal & Compliance, na Holanda. Há 7 anos, uma escolha pessoal trouxe-a para a cidade de Delft. Casada com um holandês, aqui constituiu a sua família, longe da sua própria família. Chega à Holanda sem grandes expectativas sobre o país, com uma pesquisa e várias visitas anteriores. Hoje, depois de absorver o que foi vendo, percebe que aquilo que conhecia da Holanda ficava muito aquém da realidade.

Logo para começar, o choque cultural. Tão forte que até o seu marido holandês, a viver em Portugal há algum tempo na altura, sentiu quando regressou ao seu próprio país. E claro, com a principal queixa dos emigrantes portugueses neste país: a falta de Sol.

 

O choque cultural, principalmente no trabalho e negócios, leva-a a estar em permanente desafio e com um sentimento agridoce da Holanda. "Encontro momentos fantásticos, mas quando chega o Inverno, só apetece fazer as malas e voltar a Portugal", conta-nos divertida.

A família, os amigos, o oceano, a comida, o Sol... aquele Sol. Pode parecer cliché, mas é a realidade do que a um português fora do país mais sente falta. Mas os sete anos na Holanda também já deixam saudades quando está em Portugal. As rotinas, os amigos e a agenda cumprida ao minuto deixam saudades da Holanda. Como ela nos conta, "saudade só se tem do que se nos enraíza no coração."

 

Deixa de aviso a quem vem agora para a Holanda a importância da pesquisa e da capacidade de adaptação. Mesmo tendo as melhores condições, a mudança não será fácil. E claro, o cuidado a ter com o que nos é proposto.

Vê o seu futuro como sendo uma ponte entre Portugal e a Holanda. Pessoalmente e profissionalmente está condenada a estar entre os dois países e a questão de ser mãe de luso-descendentes dá-lhe o privilégio de ser essa ponte na manutenção das duas culturas na sua casa e neles mesmos.