O governo quer complementar o armazenamento de gás em Bergermeer para a próxima época de Inverno além do planeado originalmente. A meta aumentará de 68 para 90%. Isso custará ao governo 210 milhões de euros, anunciou o Ministro da Energia, Rob Jetten, na sexta-feira.

O governo quer construir reservas substanciais de gás para que não haja escassez no próximo inverno. Precisa da ajuda das empresas que gerem as instalações de armazenamento de gás. No entanto, as empresas correm o risco de ter que vender o gás com prejuízo nos meses de inverno, porque o preço pode ser mais alto do que é agora. Estas empresas estão assim relutantes em comprar mais gás.

O governo já disponibilizou um subsídio para atender a essa preocupação. Desse esquema anterior, restaram 200 milhões de euros, que agora estão de novo a ser utilizados. Além disso, serão disponibilizados mais 10 milhões de euros para o novo plano.

Os custos deste plano são repassados ​​aos clientes por meio de uma taxa adicional. O gás em Bergermeer não vai para os consumidores domésticos, mas para a indústria. O imposto, portanto, recai sobre eles.

O governo também quer armazenar gás em Norg. Também já está a ser reservado dinheiro para isso para atrair a operadora GasTerra a acumular reservas extras.

A Holanda tem quatro locais onde o gás é armazenado para os meses de inverno. Além de Bergermeer e Norg, são Grijpskerk e Alkmaar. O objectivo é ter os depósitos cheios em média 80% até 1 de Novembro. No momento, a contagem já está com uma média de 71,2 por cento. Só o armazenamento em Norg já atingiu 80%.

De acordo com Jetten, a Holanda está, no entanto, em boa forma quando se trata de reservas de gás. Mesmo que faça muito frio e o fornecimento da Rússia pare, há o suficiente para passar o inverno.