A cervejeira recebeu muitas críticas nas últimas semanas porque ainda está ativa na Rússia. A plataforma de investigação Follow the Money informou que a Heineken introduziu recentemente 61 produtos na Rússia. A empresa fez isso apesar da promessa de deixar o país o mais rápido possível por causa da invasão russa da Ucrânia. A Heineken também contratou novos funcionários.

Segundo o grupo, isso é necessário para manter a unidade de negócios russa atrativa para os compradores. A cervejeira ainda quer vender as suas atividades no país. Mas não é fácil encontrar um comprador se uma empresa tiver prejuízo e é por isso que novos investimentos foram necessários, escreve a Heineken.

A cervejeira disse no passado que a produção russa operava de forma totalmente independente, portanto sem interferência da marca holandesa. Mas agora ficou claro que as novas marcas foram introduzidas após consulta à sede na Holanda.

“Reconhecemos que deveríamos ter sido mais claros sobre a necessidade de introduzir novos produtos e que as perguntas sobre isso são compreensíveis”, escreve a Heineken. "Percebemos que isso lança dúvidas sobre a nossa promessa de deixar a Rússia. Pedimos desculpas por isso."

O fato de a empresa ainda estar ativa na Rússia deve-se ao fato de que nenhum comprador foi encontrado. A Heineken também não quer que as suas atividades russas entrem em falência. Em primeiro lugar por causa dos 1.800 funcionários e também porque uma falência deliberada é punível na Rússia. A cervejeira espera conseguir vender a sua operação na Rússia ainda no primeiro semestre deste ano.

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