Uma onda de empresas que fecham, forçadas ou não, parece ser ilusória por enquanto. É o que diz o professor de Empreendedorismo Joris Knoben com base em números da Câmara de Comércio (KVK). O número de falências foi pequeno no mês passado e o número de empresas que decidem fechar mal cresceu.

Durante a pandemia de covid-19, muitas empresas continuaram os seus negócios porque receberam compensação pelos custos salariais ou outros custos fixos. Quando esse apoio desapareceu no início de Abril, havia o receio de que muitas empresas entrassem em falência ou parassem por conta própria devido à falta de saúde financeira.

O que não parece estar a acontecer. Por exemplo, 9.262 empresas fecharam no mês passado. Esse é o menor número desde o início deste ano e também é menor do que em muitos meses durante a pandemia, quando as empresas ainda recebiam compensações.

O número de falências também não aumentou acentuadamente desde o início de Abril. Segundo a KvK, 413 empresas faliram no segundo trimestre. Isso é quase o mesmo que no trimestre anterior e um pouco mais do que no mesmo período do ano passado. No entanto, ainda é significativamente menor do que nos últimos anos antes da pandemia.

"Parece que fomos poupados de uma grande onda de falências por enquanto", disse Knoben, que é professor da Tilburg School of Economics and Management. Ele também acha uma "surpresa positiva" que o número de novas empresas permaneça alto.

No mês passado, 21.873 empreendedores abriram um negócio. Isso é 5,3 por cento a mais do que um ano anterior. Muitas novas empresas foram adicionadas nos sectores de catering e logística, entre outros.