O aeroporto de Schiphol comprou várias agropecuárias em redor do aeroporto para aumentar o seu limite de emissões de azoto, confirmou um porta-voz ao NRC. A aquisição dos terrenos nas províncias de Noord-Holland e Zuid-Holland permitirá que o aeroporto cumpra com as suas obrigações de reduzir as emissões de compostos de azoto sem a necessidade de reduzir drasticamente o número de voos comerciais.

Schiphol também comprou "cerca de 10" agropecuárias em Utrecht para aliviar a pressão sobre o aeroporto de Lelystad, que foi designado em 2015 como um ponto alternativo para os voos com destinos turísticos, mas que permanece ainda sem uso. O governo decidirá em 2024 se vai adiante com o aeroporto para auxiliar Schiphol.

O governo disse em junho que planeava  reduzir o número máximo de voos a partir de Schiphol anualmente de 500.000 para 440.000 como parte da sua estratégia para reduzir a poluição por azoto, conforme exigido por uma decisão do Conselho de Estado em 2019. O governo também quer comprar até 3.000 terrenos agrícolas para as encerrar e assim reduzir as emissões de azoto.

A mudança de Schiphol é controversa porque permitirá ao aeroporto compensar as suas próprias emissões com níveis mais baixos nas terras agrícolas abandonadas. Em março deste ano, a ministra da natureza, Christianne van der Wal, recusou uma licença ambiental para Lelystad porque o impacto da poluição à base de azoto tinha sido calculado incorretamente.

Schiphol também espera a concessão de uma licença e ativistas ambientais ameaçaram ir a tribunal se o principal aeroporto do país não reduzir os níveis de emissão. Um porta-voz do Schiphol Group disse ao NRC que a compra dos terrenos agrícolas e agropecuárias fazia parte de uma estratégia mais ampla para atender aos critérios de emissões de azoto. 'É por isso que abordamos os criadores de gado para obter as suas percentagens de emissões de azoto. "Os próprios agricultores e criadores contactaram a direção do aeroporto com uma abertura a esta ideia".

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