Grandes partes do De Pier em Scheveningen devem ser substituídas ou reparadas a curto prazo. Se isso não acontecer, De Pier não será mais seguro para visitantes em 2025. O município de Den Haag fez saber isso após uma inspecção de segurança à infra-estrutura.

Partes do betão do De Pier estão em muito mau estado, relata a Omroep West. Isso é visível, por exemplo, à entrada e aos primeiros 72 metros. Os pisos também estão bastante danificados.

Segundo o município, uma série de estudos mostra que são necessários cerca de 40 milhões de euros “para que o De Pier dure mais cinquenta anos na sua forma actual”.

Três Opções

O cais de trezentos metros de comprimento é propriedade da imobiliária Kondor Wessels Vastgoed (KWV). Ele vê três opções: demolição completa, nova construção ou renovação limitada. A preferência é por um Pier completamente novo e maior, com mais atracções.

KWV não gosta da renovação, porque aí a imobiliária sofrerá uma grande perda monetária. De acordo com o município, a empresa pretende assim fazer “o mínimo possível” de investimentos no cais a curto prazo.

Um Ícone Da Cidade

O Município de Den Haag considera a infra-estrutura de grande importância para a cidade. "O Pier tem uma posição central na costa e avenida de Scheveningen e é crucial para o aparecimento de Scheveningen e um ícone importante para Den Haag", escreve a vereadora de desenvolvimento urbano Anne Mulder ao concelho da cidade.

O município está agora em negociações com a KWV para evitar que o cais feche em breve. De acordo com Mulder, o que for possível a longo prazo também deve ser considerado.

Em 1991, o edifício chegou às mãos do grupo Van der Valk pelo valor simbólico de 1 florim (cerca de 0,50 euros). Em 2011, ocorreu um incêndio e, um ano depois, Van der Valk declarou a falência do De Pier. A construção já estava em mau estado nessa altura devido à manutenção inexistente.

Kondor Wessels comprou o De Pier em 2014 e realizou uma renovação. Entre outras coisas, foram construídos um hotel e uma roda gigante como pontos turísticos. A infra-estrutura está em uso novamente desde 2015.