O aumento só é relevante para quem usar mais de 37 gigajoules em 2023. Até esse consumo, aplica-se o preço máximo de 47,38 euros por gigajoule, fixado pelo governo. Somente se usar mais do que isso, uma taxa mais alta será aplicada.

De acordo com a ACM, 70 a 80% das residências ligadas a uma rede de aquecimento urbano, conhecida em holandês como "warmtenet", têm um consumo de 37 gigajoules ou menos. As taxas mais altas, portanto, referem-se apenas aos 20 a 30 por cento restantes. Mesmo assim ainda afeta mais de 100.000 famílias.

Quão alta será a tarifa real depende do seu fornecedor de aquecimento. A Vattenfall já anunciou que aumentará a sua taxa para 76,45 euros por gigajoule no próximo ano, quase o dobro em relação a este ano. Os restantes fornecedores ainda não anunciaram as suas novas tarifas, mas não poderão ultrapassar os 90,91 euros por gigajoule. A ACM apela aos fornecedores para que não aumentem as suas tarifas para além do necessário para cobrir o aumento dos custos.

O fato de as tarifas estarem a subir é em parte porque o preço do aquecimento está vinculado ao preço do gás. E o gás ficou muito mais caro no ao longo deste ano. A ACM gostaria de ver essa vinculação quebrada, para que possa determinar uma taxa máxima com base nos custos reais do fornecimento. O regulador está assim a pedir aos políticos que trabalhem para uma atualização da lei que regula o aquecimento urbano nos Países Baixos.

Portugueses na Holanda sempre informou a sua comunidade gratuitamente e sempre o irá fazer no futuro.