As Fronteiras Abrem, As Regras Apertam
Búlgaros em protesto na cidade de Den Haag
No próximo dia 1 de Janeiro abrem as fronteiras europeias à Bulgária e Roménia. Passarão a circular e a instalar-se em outros países europeus sem necessidade de visto de trabalho. Mas o "medo" instalou-se em vários países devido à esperada invasão de romenos e búlgaros durante os próximos anos. Segundo a versão em papel do Jornal AD, esperam-se cerca de 20.000 entradas anuais de búlgaros e romenos, apenas na Holanda.
Búlgaros e romenos não são bem-vindos
As cidades de Rotterdam e Den Haag querem evitar a entrada de cidadãos da Bulgária e Roménia nos seus mercados de trabalho. As cidades não facultarão Burgerservicenummer (BSN) / SoFinummer se existirem dúvidas em relação ás condições e local de residência. O receio destas cidades prende-se com a possibilidade de pessoas em excesso viverem apenas numa habitação, podendo causar assim problemas na vizinhança e de segurança.
Por isso querem ambas as cidades controlar a residência de cada imigrante temporário, tanto a veracidade da morada, como as condições em que vivem. Se houverem dúvidas, as cidades não facultarão o BSN e sem ele, não poderão trabalhar. As cidades vão assim contra as regras do Ministério do Interior, que já disse que não poderiam fazer isso, pois estão a ir contra a Lei. Pelo menos um vareador de Rotterdam já escreveu uma carta ao Ministro Plasterk do Interior a justificar a acção.
Fraude
Den Haag e Rotterdam querem assim controlar a imigração nas suas cidades. Neste momento, os cidadãos de países da UE que trabalhem menos de 4 meses no país não estão obrigados a se registar, mas a partir de 6 de Janeiro isto irá mudar com a entrada de um novo sistema de registo. Den Haag já avisou a Bulgária e a Roménia que com o novo sistema será mais fácil adquirir um BSN mas mais difícil de realizar fraudes.
A partir de 1 de Janeiro abrem as fronteiras para os novos países membros da UE, a Bulgária e a Roménia, mas Den Haag e Rotterdam estão ainda abraços com os problemas de sobrepopulação nas suas cidades por cidadãos de países da Europa de Leste, em especial da Polónia, que são na maior parte das vezes explorados e têm de partilhar com outros conterrâneos, casas com excesso de moradores e sem condições. O excesso de moradores nas casas traz muitas vezes problemas com outros moradores.
O Ministro dos Assuntos Sociais, Lodewijk Asscher, tentou hoje marcar encontros com os seus colegas europeus para debaterem a forma a debaterem este assunto.
Notícia retirada do Jornal AD, também apoiada na versão papel do mesmo jornal.
Relembro que as regras que serão usadas para com búlgaros e romenos, também o serão para os restantes cidadãos de países pertencentes à UE.
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