Os consumidores vão pagar mais 7 euros por mês pela energia no próximo ano devido ao aumento dos custos da rede de gás e eletricidade. Os operadores de rede investem milhares de milhões na manutenção e expansão das redes para a transição energética. Eles agora estão a passar esses custos aos consumidores.

Mais de três quartos dos residentes nos Países Baixos maiores de 18 anos estão preocupados com as consequências das alterações climáticas para as gerações futuras, de acordo com um estudo da agência de estatísticas nacional (CBS).

Um outro estudo separado do Banco Europeu de Investimento (BEI) mostrou que 72 por cento dos residentes nos Países Baixos são a favor da abolição dos subsídios e incentivos fiscais para o sector da aviação e para todas as empresas que são altamente dependentes dos combustíveis fósseis.

De acordo com a CBS, os verões secos e o risco crescente simultâneo de inundações são as maiores preocupações dos adultos entrevistados. Quase seis em cada dez estão preocupados com os custos da política climática do governo.

Seis em cada dez também estão preocupados com a extinção de espécies animais e vegetais e com condições climáticas extremas, como fortes chuvas e tempestades de neve. Há também preocupações sobre o aumento do número de verões mais quentes e o aumento do nível do mar, tornando a área habitável menor.

Quase metade dos adultos (44%) acredita que a política climática do governo não vai o suficientemente longe. A política atual é suficiente para quase um quarto da população. Um em cada três acredita que os Países Baixos só deveriam seguir uma política climática rigorosa se países maiores como a China e os Estados Unidos também o fizessem. Uma parcela maior, 45%, discorda.

De todos os adultos, uma em cada três pessoas está muito preocupada com as alterações climáticas para as gerações futuras. Quatro em cada dez estão ligeiramente preocupados. As mulheres são ligeiramente mais propensas a se preocupar do que os homens e os idosos são ligeiramente mais propensos do que os jovens adultos com idades entre 18 e 25 anos.

Quase três quartos dos entrevistados acreditam que as grandes empresas, a indústria e a aviação estão a fazer muito pouco para combater as alterações climáticas. 66 por cento acreditam que os países fora da União Europeia não estão a fazer o suficiente a este respeito.

De acordo com o Inquérito Climático do BEI, realizado a mais de 30 000 pessoas de 35 países em Agosto e Setembro, 72% dos neerlandeses querem abolir os subsídios aos combustíveis fósseis. Mais de 1.000 responderam à pesquisa.

A maioria dos residentes nos Países Baixos que completaram o inquérito (69 por cento) consideram o aumento do custo de vida o maior problema no país. Os problemas climáticos e ambientais vêm em segundo lugar. De acordo com o inquérito do BEI, 53 por cento estão preocupados com esta situação. Um grupo aproximadamente igual (54 por cento) acredita que o país deveria compensar financeiramente os países em desenvolvimento pelas consequências das alterações climáticas. Essa percentagem é ligeiramente superior na UE, 60%.

Mais de dois terços dos neerlandeses (71 por cento) acreditam que a transição para uma economia com impacto neutro no clima só é possível se a desigualdade social e económica também for combatida. Há menos confiança na capacidade do governo para o organizar: 34 por cento dos inquiridos pensam que o governo pode garantir uma “transição climática justa”. Ao mesmo tempo, cerca de metade dos neerlandeses (53 por cento) concordaria com um aumento dos impostos sobre o rendimento para ajudar as pessoas com rendimentos mais baixos a adaptarem-se à política climática.

Segundo o vice-presidente do BEI, Kris Peeters, o inquérito mostra que “ao contrário do que se pode ler nas redes sociais, uma grande maioria da população neerlandesa quer combater as alterações climáticas e vê a abolição dos subsídios aos combustíveis fósseis como uma das formas de o fazer”.

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O tribunal de Rotterdam deu luz verde na quarta-feira para o leilão de radiofrequências para a rede 5G. Vários interessados comparecera em tribunal porque discordaram dos planos do leilão.

Pieter Omtzigt, do NSC, não quer iniciar negociações com o PVV “neste momento”. Ele disse isso na quarta-feira, após uma conversa com o novo negociador do PVV, Ronald Plasterk.

Entre 2020 e 2022, mais de 100 funcionários públicos foram repreendidos por ultrapassarem os limites do criminal, por exemplo, através da partilha de informações sensíveis ou da prática de fraude.

As redes criminais infiltram-se nos municípios holandeses dezenas de vezes por ano, de acordo com uma pesquisa realizada pela RTL Nieuws sobre dados de 342 municípios solicitados através da Lei do Governo Aberto. Eles subornam funcionários para obter passaportes falsos, cometem fraudes com faturas ou roubam informações confidenciais, entre outros crimes.

Um exemplo é uma funcionária de Den Haag, Mildred van D., que emitiu passaportes falsos para vários criminosos , incluindo o suposto chefe do tráfico da droga, Ridouan Taghi, também suspeito de envolvimento em múltiplos assassinatos. De acordo com a RTL, o passaporte falso de Van D. ajudou Taghi a fugir para o Dubai, onde acabou por ser preso. O caso veio à tona em 2020.

No ano passado, outro funcionário de Den Haag, Romário P., foi condenado pela venda de oito passaportes e cartas de condução falsos. E ainda outra funcionária pública também de Den Haag, Vandana D., foi destacada para Noordwijk depois de roubar 640 mil euros em Den Haag. Em Noordwijk, ela forneceu ainda um passaporte falso para a rainha belga do crime, Flor B.

Outros casos envolveram fraude maciça, como o de um funcionário público de Doetinchem que teve quase 2 milhões de euros em faturas falsas depositadas na conta bancária da sua irmã durante um período de 12 anos.

O número de infiltrações criminosas nos municípios holandeses pode ser ainda maior, uma vez que nem todos os funcionários corruptos são apanhados na sua má conduta.

“Inaceitável”, disse a Ministra da Justiça, Dilan Yesilgöz, sobre os números. “Isso mostra mais uma vez que funcionários municipais com determinadas informações podem ser interessantes para organizações criminosas. O crime organizado não prospera sem corrupção. É por isso que, desde meados deste ano, tenho trabalhado com outros Ministros na definição de uma abordagem que nos ajude, enquanto governo, a estarmos mais bem equipados contra a corrupção.”

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Os residentes nos Países Baixos, obrigados a ter um seguro de saúde, vão ter de pagar mais pela no próximo ano, e não apenas por causa dos prémios de seguro de saúde mais elevados. Quase 60% das apólices de seguro de saúde têm condições restritivas que podem acabar por custar mais aos segurados. E muitas seguradoras de saúde estão a reduzir as suas opções de cobertura suplementar.

Segundo estudo da Zorgwijzer, 37 das 64 apólices de seguro saúde básico terão uma ou mais condições restritivas no próximo ano. Isso representa 58% das apólices de seguro. Seis deles tinham mesmo quatro restrições diferentes.

“As restrições vão desde uma escolha severamente limitada de hospitais contratados até a um baixo reembolso para prestadores de cuidados de saúde sem contrato com a seguradora”, disse a Zorgwijzer. “Existem também seguradoras que só têm contratos com um número limitado de fornecedores de cuidados médicos ou celebram acordos limitados com prestadores de cuidados de saúde mental.”

Isso pode levar a custos adicionais inesperados, por exemplo, quando um segurado é encaminhado para uma ressonância magnética num hospital que não tem contrato com a sua seguradora de saúde. O tomador do seguro é muitas vezes responsável por uma parte significativa dos custos.

“Muitos residentes escolhem o seguro de saúde com base no preço, sem se aprofundarem nas condições”, disse Koen Kuiper, da Zorgwizjer. Isso pode levar a surpresas financeiras. Ele defende uma comunicação mais clara e pro-ativa das seguradoras de saúde sobre as consequências financeiras das restrições nas suas apólices.

Outro estudo realizado por Overstappen.nl mostrou que muitas seguradoras de saúde estão a reduzir o reembolso dos seus pacotes adicionais ou até mesmo descartando-os completamente no próximo ano. Entre 2023 e 2024, 14 por cento das apólices de seguro de saúde complementar vão desaparecer.

De acordo com Overstappen.nl, a abolição dos pacotes suplementares por vezes disfarça um aumento significativo de preços. O pacote antigo desaparece e um novo pacote com cobertura comparável toma o seu lugar, mas a um preço muito mais elevado. A plataforma de comparação considerou surpreendente que pacotes suplementares mais caros, em particular, tenham desaparecido este ano. Dos 76 pacotes abolidos, quase 30 por cento tinham um prémio superior a 25 euros.

As seguradoras de saúde também estão a participar na redução da inflação, combinando aumentos significativos de preços com pacotes que oferecem reembolsos mais baixos, disse Overstappen.nl. Por exemplo, o reembolso de aparelhos auditivos, fisioterapia e terapia cutânea está a diminuir cada vez mais, enquanto os prémios continuam a aumentar.

Eva van Erk, especialista em saúde da Overstappen.nl, pediu aos segurados que pensem cuidadosamente antes de cancelar um pacote suplementar. “Porque depois de cancelar o pacote antigo, você não pode voltar atrás durante um ano.”

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O senador do PVV, Gom van Strien, renunciou às suas funções como negociador do processo de formação do novo Governo. A sua demissão surge na sequência de um artigo do NRC que o liga a um caso de fraude no seu antigo empregador. A demissão do negociador, antes mesmo da sua primeira reunião com os líderes dos partidos, não é um começo auspicioso para o que se espera ser uma formação governamental desafiadora.

“Neste fim de semana, apareceram artigos na comunicação social sobre meu trabalho passado, nos quais minha integridade é questionada”, disse Van Strien em comunicado na segunda-feira. “Na minha opinião, tanto a agitação que surgiu sobre isto como a preparação de uma resposta a ela não se relacionam com o meu trabalho atual como negociador.”

No entanto, Van Strien informou o líder do PVV, Geert Wilders, e à presidente da Tweede Kamer, Vera Bergkamp, ​​que renunciaria “imediatamente”, informou a NOS.

No domingo, Van Strien ainda disse que continuaria com o seu trabalho como negociador após considerar infundadas as acusações contra ele.

O senador do PVV estava programado para se reunir com o líder do PVV, Geert Wilders, o líder do GroenLinks-PvdA, Frans Timmermans, a líder do VVD, Dilan Yesilgöz, e o líder do D66, Rob Jetten, mas a poucas horas do inicio desta reunião, Van Strien entrega a sua demissão. Como a negociação da coligação irá ocorrer agora ainda não está claro.

De acordo com o NRC, Van Strien e dois colegas são suspeitos de fraude na Utrecht Holdings, uma subsidiária da Universidade de Utrecht e da UMC Utrecht que cria outras empresas para comercializar as descobertas da universidade. Van Strien foi diretor da Utrecht Holdings entre 2000 e 2009.

Um relatório da agência de pesquisa Deloitte afirmou que Van Strien e seu sucessor transferiram ações de empresas originárias da universidade ou UMC para uma empresa externa. Cada uma de suas esposas possuía 32% das ações daquela empresa externa. O relatório da Deloitte levou a Utrecht Holdings a apresentar um relatório policial sobre fraude e suborno “em conexão com transações de ações” em março deste ano.

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Realizaram-se a 26 de novembro as eleições para o Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP), o órgão consultivo do governo para as questões que envolvem a vasta diáspora portuguesa no Mundo. 15 anos depois, os Países Baixos elegem finalmente um conselheiro para a nossa comunidade.

Apuradas as cruzes, a única lista a votos, Comunidade 2.0, presidida por Tiago Soares, foi eleita para representar a comunidade portuguesa nos Países Baixos perante a Secretaria de Estado das Comunidades nos próximos quatro anos.

Com um inicio difícil devido à pouca informação disponível no que respeita a estas eleições, a candidatura de Tiago Soares conseguiu o apoio necessário para que a sua participação fosse aprovada para escrutínio. Um dos seus objetivos é a promoção da utilização plena da Chave Móvel, associado ao Cartão de Cidadão. Este aliás, foi um dos problemas na angariação de apoio à candidatura.

Um outro problema em que Tiago Soares se quer debruçar está nos vários problemas que, as já poucas associações portuguesas passam neste momento. Com algumas já encerradas, outras em vias e as poucas restantes a trabalharem nos limites, a Comunidade 2.0 quer debater os apoios associativos disponibilizados pelo Orçamento de Estado e divulgar estes apoios.

Há ainda uma outra luta. Tiago Soares quer um ensino de português mais sólido e duradouro nos Países Baixos. Com falta de docentes e horários por vezes desfasados do dia a dia dos nossos jovens portugueses, este será um ponto trabalhoso mas não impossível de concretizar.

Depois da eleição, a Comunidade 2.0 quer manter o contacto com a comunidade e associações portuguesas nos Países Baixos. O contacto pode ser realizado via:

Facebook - CCP2023Holanda

WhatsApp - Conselho das Comunidades PT-NL

Os Resultados

Estes são os resultados apurados e oficializados pela Embaixada de Portugal em Den Haag.

Comunidade 2.0 - 94,4%

Branco/Nulo - 5,6%

Abstenção - 99,9%

Número de eleitores inscritos - 17.247 eleitores

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Quase todos os municípios dos Países Baixos solicitaram fundos para subsidiar o isolamento de mais casas. O subsídio nacional destina-se a tornar mais sustentáveis ​​as associações de proprietários e as casas de proprietários mais vulneráveis. O ministério espera conseguir reformar cerca de 200 mil casas.

A Black Friday gerou milhões de transações: lojas físicas e online venderam mais do que nunca este ano. De acordo com a plataforma de pagamentos iDEAL, foram realizados um número recorde de 7,1 milhões de pagamentos, só na sexta feira.

Em Noord e Zuid-Holland, já caiu o dobro da precipitação nos primeiros vinte dias de Novembro do que normalmente cai no mês inteiro. Em alguns locais já caíram mais de 200 milímetros.

Em média, caem cerca de 95 a 100 milímetros de chuva nas duas províncias costeiras durante o mês de Novembro. Mais de 200 milímetros já caíram localmente e em grande escala de 150 a 200. Os locais que receberam mais precipitação até agora são Hoogwoud e Bergen, na Noord-Holland. 211 e 207 milímetros de chuva caíram nestes locais, respetivamente.

Não apenas em Noord e Zuid-Holland. Também se registam valores altos em Zeeland, Utrecht, Flevoland, Friesland e Groningen, com mais de 150 milímetros de chuva localmente. Mais para o interior, caíram 80 a 120 milímetros, onde normalmente caem 70 milímetros. Portanto, não se trata aqui de uma soma mensal excessiva.

Mais chuva é esperada para o resto do mês. Ainda teremos um dia ou outro mais seco, mas a partir do meio da semana haverá toda uma série de aguaceiros vindos do Mar do Norte, o que significa que ainda haverá muita precipitação, onde alguma dela, está prevista cair em forma de neve.

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O processo de formação do Governo começou na tarde de sexta-feira, marcado pela primeira conferência de imprensa do responsável pela negociação, Gom van Strien. O senador do PVV enfatizou um “forte senso de urgência para acelerar a formação de um governo” na política e na sociedade. Durante esta conferência, ele também mencionou não se lembrar do seu comentário de 2015 sobre o parlamento holandês ser um “parlamento falso”.

O PVV de Geert Wilders, que se tornou o maior partido no parlamento na quarta-feira, nomeou Van Strien como o negociador da formação. Ele é a primeira pessoa encarregada de investigar possíveis coligações para o próximo governo. A nomeação do negociador é o primeiro passo no processo de formação do Governo.

Manifestações ocorreram em várias cidades da Holanda nas noites após a vitória do PVV de extrema direita de Geert Wilders. Várias pessoas saíram às ruas em várias cidades holandesas depois do PVV se ter tornado o maior partido do país com a sua vitória nas eleições parlamentares.

Em Utrecht, mais de mil pessoas reuniram-se em redor da Câmara Municipal e gritaram “Você não está sozinho”. A ação foi uma iniciativa de políticos locais da GroenLinks e PvdA, entre outros. “Campanha sem casaco, sem festa e sem sinalização, é uma ação solidária. Queremos transmitir que em Utrecht todos podem ser quem são”, disse o responsável pela manifestação.

O partido centro direita VVD anunciou na manhã de sexta-feira que não entrará no próximo governo. O partido disse que estaria disposto a apoiar tacitamente um governo de centro-direita. A decisão poderá tornar particularmente difícil para o PVV, de extrema-direita, que superou todos os outros partidos nas eleições desta semana, formar um novo governo de coligação com uma maioria de apoio em qualquer uma das câmaras do Parlamento.

A líder do VVD, Dilan Yeşilgöz, também atual ministra da Justiça e Segurança, disse que a sua decisão de não entrar no próximo governo se deve às perdas do VVD durante as eleições. O partido tem atualmente 34 assentos na Tweede Kamer, o que o torna o maior partido na câmara baixa do Parlamento.

No entanto, os resultados mostram que o partido perde dez desses assentos, tornando-se o terceiro maior atrás do PVV e da aliança de esquerda entre a GroenLinks (GL) e Trabalhistas (PvdA).

O primeiro governo liderado pelo VVD com Mark Rutte no comando foi uma coligação minoritária que detinha a maioria com o apoio tácito do PVV. Mas o PVV retirou o seu apoio de forma relativamente rápida e o Governo Rutte I ruiu pouco mais de dois anos após a sua formação.

Yesilgöz anunciou que o VVD não faria parte do próximo governo pouco antes do início de uma reunião entre os líderes do partido e a presidente da Tweede Kamer, Vera Bergkamp, o primeiro passo no processo de formação do Governo.

O seu anúncio enfureceu vários partidos mais à esquerda do espectro político. O líder do D66, Rob Jetten e o líder do Volt, Laurens Dassen, culparam expressamente o VVD pela enorme vitória eleitoral do PVV de extrema direita, quando deixou a porta aberta para a entrada em um governo com o partido populista de Geert Wilders.

No prognóstico mais recente, o PVV é o maior partido com 37 assentos, 20 a mais do que o partido tinha após as eleições parlamentares de 2021. A coligação PvdA-GL está em segundo lugar com 25 assentos. O VVD é o terceiro maior partido, com 24 cadeiras, dez a menos do que tinha antes das eleições.

A retirada do VVD significa que todos os olhos estão postos para Pieter Omtzigt, cujo NSC obteve 20 assentos no parlamento na sua primeira eleição. Durante a campanha, Omtzigt disse que não governaria com o PVV enquanto o partido de Wilders quisesse banir o Islão dos Países Baixos, mas hesita agora nesse ponto depois de os resultados eleitorais terem sido divulgados.

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A vida será um pouco mais cara no próximo ano como já tem sido tradição. Por exemplo, os clientes do ING pagarão mais pelas suas contas correntes a partir de março e a empresa de água Vitens aumentará as suas tarifas no início do próximo ano. Ambas as empresas anunciaram isso na sexta-feira.

A terceira tempestade de outono deste ano é um facto. A força do vento 9 Beaufort foi medida em IJmuiden na sexta-feira entre 16h e 17h, o que significa oficialmente uma tempestade, relata a Weeronline. 9 Beaufort corresponde a uma velocidade de vento entre os 75 e os 88 km/h. É a quinta tempestade deste ano no total.

Devido a obras, não haverá comboios a circular de, via e para Rotterdam Centraal durante todo o fim de semana de 25 e 26 de novembro. O mesmo se aplica ao fim de semana de 2 e 3 de dezembro.

A Agência Nacional de Ameaça de Inundações (LCO) da Rijkswaterstaat entrou em ação na quinta-feira devido aos esperados altos níveis de água ao longo da costa, no IJsselmeer, e nos principais rios do país. 

Tal situação é rara, segundo a Rijkswaterstaat. As barreiras contra tempestades e inundações, Hollandse IJsselkering em Zuid-Holland e Haringvlietsluizen, devem fechar na noite de quinta-feira. O Ramspolkering no IJssel, perto de Kampen, provavelmente fechará mais tarde já durante a madrugada.

O Kadoelersluis em Flevoland e o Meppelerdiepsluis perto de Zwartsluis já foram fechados. É dada especial atenção à situação no delta do IJssel-Vecht e na costa de Flevoland, para os quais a Rijkswaterstaat emitiu um código amarelo. O nível da água no IJssel, perto de Kampen, poderá subir significativamente na sexta-feira, em parte devido ao vento forte.

A Rijkswaterstaat também segue de perto a situação no estuário do Rijn-Maas. Um código amarelo está em vigor para Hoek van Holland. Este aviso aplica-se também à costa perto de Delfzijl na sexta-feira. Um número considerável de serviços de barco para Ameland, Schiermonnikoog e Vlieland serão cancelados devido às correntes no Mar de Wadden. Espera-se que algumas áreas de estacionamento em Holwert sejam inundadas.

A água ao longo da costa está a ser empurrada por ventos fortes. O KNMI emitiu um alerta amarelo para áreas costeiras na sexta-feira. Ao mesmo tempo, as águas no IJsselmeer já estavam altas devido às fortes chuvas recentes a montante. E os níveis das águas nos principais rios têm vindo a subir há vários dias, em parte devido às chuvas na bacia hidrográfica do Rijn. O Rijn atingiu o seu ponto mais alto em Lobith na quarta-feira. Na quinta-feira, a inundação passará por Zaltbommel através do Waal. O Lek em Amerongen está no seu pico. O IJssel perto de Deventer atingirá o seu pico na noite de quinta-feira.

Espera-se que o Noordwaard, uma área de inundação especialmente construída para o Merwede no Biesbosch, fique cheio, segundo a Rijkswaterstaat. Isto só aconteceu uma vez antes, em 2020. Além disso, o novo Reevediep, o canal de águas altas na cabeceira do IJssel, perto de Kampen, será aberto.

A LCO não espera inundações graves, uma vez que todos os serviços de água tomaram medidas nas últimas semanas devido às enormes quantidades de precipitação. Os níveis de água foram reduzidos tanto quanto possível e todos os sistemas estão operacionais. As proteções contra inundações da Rijkswaterstaat no Neder-Rijn em Driel e no Lek em Amerongen também foram colocados em alerta.

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A Comissão Europeia assume que os Países Baixos continuarão a ser membro da União Europeia, agora que as eleições foram vencidas pelo PVV. O partido de Geert Wilders sempre se pronunciou a favor da saída do país da UE, o chamado Nexit.

A marca holandesa de bicicletas elétricas Qwic foi declarada falida pelo tribunal de Amsterdam. Já há vários dias que se sabia que o fabricante de bicicletas estava com problemas financeiros, porque na semana passada a empresa solicitou um adiamento do pagamento. A falência geralmente ocorre a seguir.