A partir de sexta-feira, o terminal de partidas de Schiphol estará acessível apenas para passageiros com voos até dentro de quatro horas. Desta forma, o aeroporto espera melhorar o fluxo nos balcões de check-in e segurança, informou Schiphol na quinta-feira.

Devido às longas filas nas últimas semanas, os viajantes chegam ao aeroporto de Schiphol cada vez mais cedo, enquanto os balcões das companhias aéreas ainda não estão abertos. De acordo com o aeroporto, isso só cria filas ainda maiores na segurança e nos balcões.

Os viajantes que chegam com mais de quatro horas de antecedência devem esperar no Schiphol Plaza. A medida faz parte do plano de acção apresentado anteriormente para este Verão.

Os chamados assistentes de passageiros e funcionários do escritório de Schiphol verificarão os bilhetes dos viajantes para determinar se eles podem entrar no terminal de partidas, disse um porta-voz do aeroporto. Se não for o caso, terão de se dirigir ao Schiphol Plaza, a zona comercial com restauração que oferece mais espaço. Os seguranças, que são os que mais faltam em Schiphol, não são destacados para essa tarefa.

Além disso, Schiphol pede aos viajantes que levem o mínimo de bagagem possível. Os passageiros que viajam apenas com bagagem de mão e que tenham feito o check-in online podem dirigir-se directamente ao posto de controlo de segurança.

Enormes Filas Há Várias Semanas

Os viajantes encontram filas em Schiphol há semanas e que são tão longas que alguns até perdem os seus voos. Espera-se que a situação permaneça assim durante o Verão, pois a falta de funcionários ainda é grande.

Na semana passada, o aeroporto apresentou um plano de acção para lidar com as multidões neste Verão. Por exemplo, segurança, equipas de limpezas, pessoal de manuseio de bagagem e recepcionistas dos balcões de check-in em particular, recebem um subsídio de Verão extra de 5,25 euros por hora.

O aeroporto também tentará atrair quinhentos agentes de segurança extras de outros sectores com condições de emprego mais atraentes.

Os condutores de scooters com matrícula azul vão ser obrigados a usar capacete a partir de 1 de Janeiro de 2023. Essa obrigação entraria em vigor agora a 1 de Julho, mas foi adiada para o inicio do próximo ano.

O governo espera que um menor número de motociclistas de veículos leves sejam mortos ou feridos como resultado da exigência de capacete. A obrigação surge após repetidos avisos de médicos e municípios.

A organização da indústria RAI está feliz por haver "finalmente clareza". A indústria agora pode providenciar capacetes suficientes para os quase 800.000 motociclistas de veículos leves na Holanda, de acordo com um porta-voz da Associação RAI.

Diz respeito aos condutores de ciclomotores que circulam no máximo a 25 quilómetros por hora. Isso inclui scooters compartilhadas de marcas como a Felyx e a GO Sharing. Os condutores de ciclomotores que, no entanto, circulem sem capacete, correm o risco de uma multa de 100 euros.

Além do capacete de motociclista, também é permitido um capacete de bicicleta de velocidade aprovado. Os capacetes para os ciclistas dessas bicicletas, que podem percorrer 45 quilómetros por hora, são mais leves e ventilam melhor do que os capacetes semi ou integrais mais pesados.

De acordo com a Veilig Verkeer Nederland (VVN), é "uma coisa boa" que os capacetes sejam obrigatórios para os motociclistas. Em vários pontos do país, os motociclistas deixaram de poder circular na ciclovia e passam a andar na faixa automóvel.

Em partes de Amsterdam e Utrecht, os motociclistas já são obrigados a usar a estrada. "As consequências de um acidente são muitas vezes maiores na estrada do que na ciclovia", diz a VVN. "Também é bom para todos os motociclistas se tiverem que usar capacete."