11 Dias De Pesadelo Nas Rodovias De Amsterdam. A10 Zuid Será Cortada Ao Trânsito
Amsterdam terá onze dias de pesadelo no trânsito, a começar já na próxima semana. Nesse momento, a A10 Zuid e parte da A4 em direcção ao nó de Amstel serão fechadas para obras rodoviárias. Os condutores podem esperar entre 30 e 60 minutos de tempo extra de viagem nos fins de semana e mais de uma hora durante a semana, relata a AT5.
As autoestradas terão de ser encerradas para que os trabalhos possam continuar no projecto Zuidasdok. Durante o encerramento, o consórcio de construção Nieuw-Zuid iniciará os trabalhos de fundação de um novo corredor para a Estação Zuid, que permitirá a expansão da estação ferroviária. O consórcio inclui as empresas Mobilis, Boskalis e Van Gelder.
A A4 encerra no cruzamento de Badhoevedorp na noite de sexta-feira, 22 de Julho. "Normalmente, mais de 9.000 carros por hora passam aqui em cada um dos sentidos, o que significa que isso não pode acontecer sem incómodos", disse o inspector de tráfego Niels van den Brink à emissora. O Trãnsito ficará cortado até 3 de Agosto.
As autoridades de Amsterdam vão tomar medidas para limitar ao máximo os problemas de tráfego. A cidade implantará 300 placas de desvio, mais de 1.000 cones de trânsito, 11 câmaras de trânsito extras, 45 controladores de trânsito, seis a oito inspectores de trânsito e três empresas de reboque automóvel de emergência em caso de acidentes na A9.
As pontes da cidade também serão abertas ao tráfego fluvial com menos frequência para desencorajar o desvio do tráfego via Hoofddorpplein, Amstelveenseweg e Zeilstraat, por exemplo. O desvio do trânsito deverá ser maioritariamente direccionado para a A5, para quem se desloca para a zona norte da capital e pela A9, para quem pretende ir para a zona este.
Partes da A10 e da A4 foram já fechadas em Novembro de 2019, quando uma nova secção do tecto de uma das passagens foi colocado para um novo corredor de passageiros. Essa secção pesava cerca de três mil toneladas e exigiu a remoção da superfície rodoviária e da infra-estrutura ferroviária para colocar o tecto no seu novo lugar.